A Notícia do Ceará
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Com elenco e comissão técnica, presidente do Leão fala sobre violência da torcida

O pronunciamento do presidente do Fortaleza, Luiz Eduardo Girão, não durou mais do que 10 minutos. E durante todo esse período, ele se dirigiu à imprensa lendo uma nota oficial do clube. Acompanhado do elenco tricolor, da comissão técnica e de outros integrantes da diretoria, ele afirmou que o clube não admite violência, mas não esclareceu que medidas serão tomadas para que agressões, como as sofridas pelos jogadores do Tricolor, neste domingo (16), não voltem a acontecer.

Cobrar significar acreditar. E que o time pode render mais do que vem rendendo… A diretoria vem cobrando uma postura diferente da equipe. Entendemos que o torcedor tem o direito de fazer o mesmo. Mas as cobranças nunca podem ir sob a forma de violência. Isso nós não vamos admitir – disse o mandatário tricolor, lendo a nota do clube.

No entanto, Luiz Eduardo Girão não esclareceu como o clube pretende tomar providências para combater a violência. Declarou que os atos cometidos são de “uma minoria” da torcida. E que a maioria “é de paz” e não compactua com as agressões.

Os repórteres presentes no Pici, sede do clube, não puderam fazer perguntas e o pronunciamento foi encerrado sem que nenhum questionamento fosse colocado ou respondido. No encerramento de sua fala, Luiz Eduardo Girão ainda disse que o Fortaleza “é um time com virtudes e defeitos, que vai buscar a classificação”. E citou Martin Luther King novamente para isentar a maioria da torcida de qualquer culpa sobre as agressões aos jogadores do Fortaleza: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”

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