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Fortaleza aposta em contratações de última hora para a Série C

douglaspiresA diretoria do Fortaleza dá provas de que realmente está fazendo de tudo para que o calvário de sete anos na Série C do Brasileiro chegue ao fim em 2016. Fora do G-4 do Grupo A restando quatro rodadas para o fim da 1ª fase, o Tricolor segue investindo em contratações para reforçar o elenco. O questionamento, entretanto, é sobre o quanto esses novos atletas, que chegam quando, em tese, o grupo já está formado, podem efetivamente ajudar o clube no momento de decisão que se aproxima.

No intervalo da última semana, o clube acertou as contratações do goleiro Douglas Pires, ex-Bahia; do meia Leandro Lima, que estava no Santa Cruz; e do atacante Rafhael Lucas, que vem do Goiás. Eles chegam com a necessidade de se adaptar rapidamente ao estilo de jogo proposto pelo técnico Marquinhos Santos. “A gente traz mais jogadores pra dar condição, porque às vezes as peças de reposição não estão tão bem, e, de certa forma, dar uma acalmada na torcida, que sempre quer contratações”, explicou Jorge Mota, presidente. “Trouxemos mais jogadores, de qualidade, que podem assumir a titularidade”.

Anteriormente, o Fortaleza já havia contratado o lateral esquerdo Bruninho, os meias Nathan e Patuta e os atacantes Leozinho e Ronaldo. Nenhum desses teve uma sequência de jogos. Não brigaram para se firmar como titulares, apenas foram utilizados em ocasiões pontuais.

Os investimentos feitos não suprem a principal carência do elenco leonino: o setor defensivo. Após 14 rodadas, o Leão detém o 2º melhor ataque do grupo, com 18 gols marcados. Por outro lado, possui a 5ª defesa mais vazada, com 14 gols — média de um por jogo.

Lima é o único defensor com plena confiança da torcida e da comissão técnica. Prova disso é que o técnico Marquinhos Santos tem utilizado um esquema com três zagueiros, para garantir maior proteção defensiva.

A contratação de jogadores no decorrer do campeonato não vem desta temporada. No ano passado, o clube tricolor acertou com jogadores como o volante Régis, o meia Jean Mota e os atacantes Adriano e Ricardo Jesus, que pouco foram acionados nas horas mais importantes. É necessário investir em reforços qualitativos, e não quantitativos. Jogadores que possam assumir papéis de protagonismo e ajudar nos momentos decisivos da equipe.

O.P.

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