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Justiça condena prefeito e rival nas eleições 2020 por aglomeração na pandemia

Agenor Neto, ex-candidato a prefeito de Iguatu, foi condenado por aglomeração durante a pandemia. Seu rival na mesma eleição, o prefeito Ednaldo Lavor, também responde pela mesma irregularidade.

Justiça condena prefeito e rival nas eleições 2020 por aglomeração na pandemia
Foto: reprodução/Redes Socias

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará manteve nesta semana a multa de R$ 200 mil para o deputado Agenor Neto (MDB) por aglomeração durante a pandemia. O parlamentar disputou as eleições para a Prefeitura de Iguatu, a 377 km de Fortaleza, contra Ednaldo Lavor (PSD), que também foi condenado por infringir as normas sanitárias.

“O Recorrente tinha plena consciência de que os atos contrários às determinações do juízo importariam na sucumbência do pagamento de multa, além de uma eventual responsabilização criminal por desobediência à ordem judicial e, mesmo assim, desobedeceu à determinação”, proferiu o juiz George Marmelstein Lima, relator do caso do parlamentar.

Agenor foi o segundo candidato mais votado para assumir a Prefeitura de Iguatu. Recentemente, Ednaldo, que saiu vitorioso nas urnas, e o seu vice, Franklin Bezerra (PSDB), tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político, após a Justiça constatar o uso dos canais institucionais da Prefeitura para promoção da sua campanha.

O prefeito cassado, assim como o seu principal rival das eleições municipais, também respondeu no TRE por aglomerações promovidas durante o período eleitoral de 2020. Na última publicação referente ao caso, publicada no dia 25 de outubro, a Corte manteve a multa de R$ 50 mil por conta da irregularidade.

A Rede ANC entrou em contato com a assessoria do deputado, mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.

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